Quantos cravos foram levantados para festejar ou comemorar abril num gesto feliz de alegria ou de satisfação pelas gerações passadas? Quantos cravos são agora levantados pelas gerações pós 25 abril para comemorar a liberdade, quantos?
sábado, 24 de setembro de 2011
Opressão do Governo Regional dos Açores
Marcelo Pinto, do Sindicato Nacional da Polícia, disse que a passeata prevista não se pôde realizar por não ter sido autorizada pela vice-presidência do Governo.
O sindicalista explicou que a organização recebeu um fax da vice-presidência a alertar que os cortejos e desfiles só podem ter lugar depois das 19h30.
Facto que Marcelo Pinto diz compreender mas acrescenta que entende que o pretendido não era realizar um cortejo ou desfile porque não implicava corte da via pública, mas antes uma passeata.
Esta alteração fez com que os elementos das esquadras mais distantes de Ponta Delgada fossem contactados de forma a evitar a viagem o que levou, de acordo com a organização, a que apenas cerca de 50 de elementos da PSP se tivessem concentrado no Forte de São Brás, quando inicialmente estava previsto que esse número ultrapassa-se a centena.
Com esta acção de protesto os profissionais pretendiam demonstrar o seu descontentamento pela situação que actualmente se vive nestas forças de segurança.»
Ana Carvalho Melo
Já não é a primeira vez que a vice-presidência do Governo Regional dos Açores (PS) responde de uma forma ignorante e opressiva a tentativas de expressão por parte da sociedade Açoriana.
No ano lectivo de 2009/2010 a associação de estudantes da escola secundária Domingos Rebelo, presidida por Ricardo Brandão, organizou uma greve e respectiva manifestação pelas ruas de Ponta Delgada contra o regime educativo actual, conhecida a nível nacional como a manifestação de 24 de Fevereiro, a associação de estudantes após ter tomado todas as medidas de segurança e de organização contactou as entidades necessárias para a realização desta dita Manifestação, nomeadamente a PSP local, a Câmara Municipal e a Secretaria da educação.
No dia antes da realização da greve a vice-presidência do Governo Regional dos Açores contactou a respectiva associação alegando que desfiles só podem ter lugar depois das 19h30 e que a manifestação não seria possível de se realizar. Os alunos e a associação ignoraram as ordens da vice-presidência e realizaram das maiores e mais seguras manifestações nos Açores, sem que nada de mal ocorresse.
Esta imposição e tentativa de opressão por parte do Governo na População Açoriana têm que acabar! O Governo se não sabe distinguir uma manifestação de um desfile ou cortejo demonstra falta de capacidade de ouvir e compreender a população, ou seja é Governo inútil. O governo não pode tentar calar a população muito menos com argumentos que na realidade não são argumentos.
Ricardo Brandão
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