Segundo a secretária regional do Trabalho e Solidariedade Social, os jovens integrados nos programas "Estagiar L" (destinado a recém-licenciados da universidade) e "Estagiar T", para recém formados do ensino profissional, passam a ter a oportunidade de um estágio de um ano, em vez dos actuais seis meses, nas ilhas de São Miguel, Terceira e Faial.
Ana Paula Marques, visitou as obras da futura Escola de Formação Turística e Hoteleira, eadiantou aos jornalistas que a medida aplica-se aos cerca de 600 jovens abrangidos pelos dois programas de estágio profissional nas ilhas da não coesão (São Miguel, Terceira e Faial).
Depois de já ter alargado a duração daqueles programas de estágios nas ilhas da coesão (Santa Maria, Graciosa, São Jorge, Flores e Corvo), a governante disse ser "altura" de estender a medida, atendendo à conjuntura económica internacional.
"Este momento não é o melhor do ponto de vista da criação de postos de trabalho, daí que a medida pretende dar mais uma oportunidade para que os jovens possam ter a sua empregabilidade garantida e o seu estágio a funcionar por mais seis meses", justificou a governante, frisando, no entanto, que "não existem muitos licenciados desempregados" no arquipélago.
A secretária regional anunciou ainda que as obras da futura Escola de Formação Turística e Hoteleira vão ficar concluídas entre Maio e Junho, depois da reconstrução e ampliação de um antigo armazém da cidade de Ponta Delgada, num investimento de um milhão e duzentos mil euros.
Com capacidade para 240 jovens, no espaço vão ser ministradas as aulas teóricas da Escola, já que a vertente prática funciona desde Julho de 2008 no complexo das Portas do Mar, em Ponta Delgada.
A futura Escola de Formação Turística e Hoteleira vai contar também com salas de informática, bar, sala de convívio, num estabelecimento que a governante classificou de "moderno e que permitirá trazer bons resultados aos jovens que se inscrevam nos cursos na área do turismo".
A secretária regional do Trabalho e Solidariedade Social recordou que existem actualmente cerca de 7.000 jovens em formação profissional no arquipélago em vários cursos, que têm possibilitado uma empregabilidade "excepcional".
in Lusa/AO Online
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